O ex-ministro José Dirceu escolheu a sede do Sindipetro Bahia para dar uma coletiva à imprensa na tarde da terça-feira (11). Ele está em Salvador para lançar o seu livro “Zé Dirceu – Memórias Volume 1”.
Ao ser perguntado pela sua preferência pelo ex-governador Jaques Wagner para ser candidato da sigla ao Palácio do Planalto, Dirceu afirmou que o PT está coeso e não há nenhuma divergência com relação à candidatura de Haddad à presidência da República.
Para ele, Haddad, que foi oficializado pelo PT como candidato no lugar de Lula, vai herdar metade dos votos do ex-presidente no curto prazo.
“Havia uma discussão sobre o tempo, qual era o momento mais adequado. Eu sempre defendi que nós não podíamos assumir o ônus de retirar o nome de Lula, porque o Lula é candidato porque o nosso partido deseja e a maioria do povo queria. A justiça impediu ilegalmente. É inconstitucional a decisão. O Lula não está condenado em trânsito em julgado”.
Dirceu lembrou que Haddad “foi prefeito de uma cidade que é um país (São Paulo), com problemas complexos, afirmando que o candidato “tem experiência e todas as condições para exercer o cargo, caso seja eleito. Nas entrevistas que vem dando demonstra que está à altura da disputa, tem firmeza, tem propostas, conhece o país e seus problemas e tem sensibilidade política”.
Na opinião do ex-ministro, Haddad irá para o segundo turno. Para ele não é impossível, mas é “improvável” a vitória da extrema-direita, pois haverá uma aglutinação das forças em torno do candidato que estará representando a centro-esquerda, avaliou.
Em relação ao PSDB, Dirceu acredita ser improvável que o candidato Geraldo Alckmin vá para o segundo turno e prevê uma derrota histórica para o partido. “Quem com ferro fere, com ferro será ferido. O PSDB está pagando pelas ilegalidades e os abusos que cometeu”.
O lançamento do livro do ex ministro acontece hoje , quarta- feira, (12), às 18h, no Centro Cultural da Câmara de Vereadores.
Fonte- Sindipetro Bahia